dicas de sites pra vocês pesquisarem sobre a feira de ciências!!!

http://www.aguaonline.com.br/
http://feiradeciencias.com.br/

AVISO!!

galera!!! desculpe por naum ter publicado aki o simbolo tema da feira de ciências, mas é porque é que na escola vai ter uma gincana onde uma dasv provas vai ser o desnho de vc que vai ser escolhido por essa questão só vai ser escolhido no dia da gincana!! mas estão no blog algumas fotos de alguns desenhos viu bjs a todos!!!!!

aviso

Receita para fazer oceano


Tem oceano para todos ... é uma festa!
A Terra tem um oceano. Sua bola de material sólido é coberta por uma película de umidade. No mínimo, trata-se de uma película pelos padrões planetários. Mas, para nós, é um bocado de água, chegando mesmo perto dos 12 km de espessura em alguns lugares.

Veja como as coisas têm seu ponto de vista: o diâmetro da Terra é algo maior que 12 000 km, então, a espessura líquida de 12 km representa, no máximo, 0,1% desse diâmetro. É sem dúvida uma película!
Os humanos têm por altura média 1,6 m que, perto dos 12 km de espessura líquida, representa algo como 0,01%. Somos menos do que uma película comparados com a espessura dessa parte do oceano e, nem temos palavras para nos comparar ao diâmetro da Terra!

A superfície terrestre aflora através do oceano em alguns lugares; mas os continentes e as ilhas compõem apenas uns 25% da superfície global.

Ingredientes para fazer oceano
Será esta distribuição uma situação comum? Devemos esperar que todo planeta possua um oceano? E será esse oceano um oceano de água, como o da Terra? Ou será o oceano uma coisa rara?
Para respondermos à pergunta, consideremos inicialmente quais são os requisitos de um oceano.

Primeiro, ele precisa ser feito de uma substância que seja líquida à temperatura e à pressão na superfície do planeta.
Segundo, ele deve ser de uma substância que seja cosmicamente comum, de modo que dela se encontre, no planeta, o suficiente para fazer um oceano.

Não existem muitos elementos que sejam cosmicamente comuns. Somente quinze podem ser selecionados: hidrogênio, hélio, carbono, nitrogênio, oxigênio, neônio, sódio, magnésio, alumínio, silício, cálcio, enxofre, argônio, ferro e níquel.
Eis nossa 'dispensa cósmica':

Nenhuma substância, que não seja um destes quinze elementos, ou um composto feito de dois ou mais destes quinze elementos, tem a possibilidade de estar presente, em qualquer planeta, em quantidade suficiente para fazer um oceano.
Se começarmos com estes quinze elementos, poderemos predizer que combinações formaremos?

Para começar, o hélio, o neônio e o argônio (gases nobres) não entram em combinações com outros elementos, nem consigo mesmos. Constituem a casta da nobreza! Eles permanecem sempre não combinados. São insociáveis, não se misturam com os plebeus!

A seguir, o hidrogênio é o componente predominante da mistura cósmica, compondo 90% de todas as coisas do Universo. O hidrogênio combina-se com os outros elementos de maneira mais ou menos livre; mas, mesmo que ele o fizesse com todos os outros materiais disponíveis, ainda assim sobraria grande parte dele sem se combinar.

Dos outros elementos, o carbono, o nitrogênio, o oxigênio e o enxofre combinam-se facilmente com o superabundante hidrogênio, para formar substâncias como: metano, amônia, água e sulfeto de hidrogênio. Não se assuste com os nomes. O conhecimento e propriedades de cada um deles virá com a nossa Ciência. Queremos que você entenda o porque de um oceano de água aqui na Terra.

O oxigênio também tende a combinar-se com o silício, que, por sua vez, tende a combinar-se com o sódio, o magnésio, o alumínio e o cálcio, para formar “silicatos”, o material de que é feita a crosta rochosa da Terra.

Está vendo? Agora você já sabe onde está pisando, o seu porque e de que é feito. O mundo da Ciência é fantástico ... fantasticamente humano!

O ferro e o níquel também podem ser encontrados nos silicatos, mas a tendência para isso é mais ou menos pequena, e a mistura ferro-níquel ( na proporção de 9 para 1 ) tem a possibilidade de não se combinar.

Vemos, pois, que a possível receita para a manufatura de um oceano precisa incluir os seguintes ingredientes: hidrogênio, hélio, neônio, argônio, metano, amônia, água, sulfeto de hidrogênio, silicatos e ferro-níquel.

Selecionando os ingredientes
Os quatro primeiros desta lista são gases, que só se tornam líquidos lá pelos -170 graus célsius. Estão descartados. Os dois últimos da lista são sólidos, que só se tornam líquidos acima dos 1 000 graus célsius. São bons para crostas mas não para oceano.

Restaram metano, amônia, água e sulfeto de hidrogênio. Estas são as únicas substâncias disponíveis em escala cósmica que podem ser líquidas sob condições razoáveis, e que podem estar presentes em quantidades bastantes para formar um oceano.
Veja como elas se formam:

Para que um oceano exista, um planeta precisa ser suficientemente grande ( para apresentar força gravitacional adequada) e suficientemente frio (para reter os componentes sólidos da crosta), ou suficientemente quente. Os requisitos são bastante rígidos.

Para a Terra, com sua massa e sua distância ao Sol, o material adequado e abundante foi e é a água.

Água


r

Introdução
A água, como o ar, é essencial para todas as formas de vida. Diferentemente do ar, ela não pode ser encontrada em qualquer lugar, mas ela cobre cerca de três quartos da superfície da Terra. Ela é mais encontrada como um líquido, mas pode ser transformada tanto em um sólido (gelo) como em um vapor.

Como a água é transformada em um sólido?
Experimento - 14

Encha uma bandeja ou um prato com água e registre a temperatura com um termômetro. Coloque no congelador. Faça a leitura do termômetro ocasionalmente. Note a formação de cristais a 4oC e que o gelo se forma a 0oC. A temperatura em que o líquido se torna um sólido é chamada de “ponto de congelamento” (ponto de solidificação).

Remova a bandeja e coloque-a em um lugar aquecido. Note que o sólido (gelo) se torna líquido (água) quando a temperatura aumenta acima de 0oC. Assim esse é o “ponto de fusão" do gelo.

De modo geral, os líquidos não se congelam à mesma temperatura. O mercúrio do termômetro se congela a - 40oC. O álcool a -130oC. Acrescente alguns grãos de sal em um pouco de água na forma de gelo. Verifiquese ela se congela a 0oC. Como o sal possui um ponto de fusão mais alto do que o da água, ele irá fundir o gelo. Esse é o motivo de se jogar sal quando se forma gelo nas ruas das cidades onde cai neve.

A água se expande quando se congela?
Experimento - 15

Pegue uma pequena garrafa e encha-a de água. Coloque uma rolha frouxamente. Certifique-se de que o nível da água atinge a rolha. Coloque a garrafa em um congelador e observe que quando o gelo se forma, ele empurra a rolha para fora.

Quem mora em locais onde neva (e tem idade já um tanto avançada!) já deve ter visto isto ocorrer quando garrafas de leite são deixadas do lado de fora em uma noite muito fria. O leite congelado se expande em uma coluna branca e empurra a tampa 5 a 8 cm acima da boca da garrafa.

A pressão da água aumenta com a profundidade?
Experimento - 16

Pegue uma lata alta como a de óleo. Faça dois pequenos furos na lateral da lata. (Um cerca de 5 cm da parte de cima e outro a 5 cm do fundo.) Cubra os furos com um tira de fita adesiva e encha a lata de água. Ponha a lata em uma pia ou em uma panela bem grande. Retire rapidamente a fita e observe como a água flui dos dois orifícios. Como ela jorra mais longe do buraco de baixo, a pressão deve ser maior ali. Por esse motivo as represas são construídas de modo que a parte de baixo é muito mais espessa do que a parte de cima.

A água produz pressão quando se converte em vapor?
Experimento - 17

Coloque cerca de 8 cm de água em um tubo de ensaio e vede-o com uma tampa de borracha. (Não feche muito firmemente.) Segure o tubo sobre uma chama com um pegador. Quando se formar vapor suficiente no tubo de ensaio, ele irá empurrar a tampa para longe. (Mantenha a extremidade tampada voltada para longe dos alunos.)

A pressão do vapor pode ser usada como fonte de energia?
Experimento - 18

Coloque cerca de 8 cm de água em um frasco de vidro e feche com uma rolha com um furo central através do qual um tubo de vidro pode ser inserido. Faça um pequeno cata-vento de papel e prenda-o com um 'percevejo' a uma lápis. Conforme o vapor escapa do tubo dirija-o ao cata-vento. Esse é o princípio da turbina a vapor utilizada para gerar energia elétrica.

A água quente sobe?
Experimento - 19

Encha um béquer com água quase completamente. Ponha várias gotas de corante em um pequeno frasco e adicione água quente. Tampe a boca do frasco com o dedo e mergulhe no béquer o frasco deitado. Quando retirar o dedo observe a água colorida subir.

OBS!!!!!

SÓ LEMBRANDO QUE ESTES DESENHOS APRESENTADOS AQUI NO BLOG FORAM OS ESCOLHIDOS DO TURNO DA MANHÃ, MAS AINDA VÃO SER ESCOLHIDO OS DO TURNO DA TARDE E DA NOITE PARA DEPOIS SER ESCOLHIDO SÓ UM QUE VAI REPRESENTAR NOSSA FEIRA DE CIÊNCIAS; MAS DESDE DE JÁ QUERO AGRADECER A TODOS QUE PARTICIPARAM COM SEUS DESENHOS !! MUITO OBRIGADO DO PROFESSORES DE CIÊNCIAS!!!!!!

Mª THAIS 8º ANO "A"
NAVEGANTES 6º ANO "A"
GESSICA 6º ANO "A"

FABÍOLA 7ºANO "A"
IZABEL 6º ANO "A"
LAIZA E ERICA 8º ANO "A"
LILIAN 8º ANO "A"
MARIA DE LOURDES 8º ANO "A"

ALUNOA DA MANHÃ QUE ESTÃO CONCORRENDO AO DESENHO TEMA DA FEIRA DE CIÊNCIAS!!

SÁVIO 9º ANO "A"

É um pássaro? É um avião?
Não! É o carro solar brasileiro que acelera nas pistas de corrida

O carro futurista aí em cima é o Petrobras/USP Solar, o carro solar brasileiro!

Já viu carro que tem três rodas em vez de quatro? Com guidon no lugar do volante? E que não precisa abastecer? Então, espie a foto ao lado: esse veículo com pinta de avião nada mais é do que um carro com essas características! Criado no Brasil, ele foi feito para disputar corridas e usa como combustível, acredite, a luz do Sol. Meninos e meninas, é hora de conhecer o Petrobras/USP Solar! E ficar com vontade de dar uma voltinha...

Esse carro de corrida foi desenvolvido na Universidade de São Paulo e também por pesquisadores que não estão ligados a essa instituição, e foi patrocinado pela Petrobras. Em seu teto há o que chamamos de painel solar. Sua função é especial: captar a luz do Sol – ou qualquer outra luz. Para quê? A luz tem energia; no carro solar brasileiro, ela é transformada em energia elétrica, utilizada pelo motor elétrico do carro para fazê-lo se mover.

Mas se você pensa que um carro desse tipo só pode competir com o Sol a pino, está enganado. “O carro solar pode andar até à noite, pois tem baterias para armazenar a energia de que precisa”, conta o pesquisador da USP Vinicius Rodrigues de Moraes, chefe de equipe e de projeto. Aliás, quem quiser dar uma volta com esse veículo pode levar companhia, já que ele foi projetado para transportar duas pessoas sentadas – ao contrário da maioria dos carros solares, que leva apenas uma pessoa deitada. “Fizemos o carro assim porque queríamos que ele ficasse mais próximo da realidade, do que vemos nas ruas”, justifica o engenheiro.

Há algumas diferenças curiosas, porém, entre o carro solar e os automóveis que rodam por aí. Sabia que o acelerador do Petrobras/USP Solar, por exemplo, não é um pedal, mas um botão, parecido com o de rádios antigos, que servia para buscar uma estação? Pois é. O motorista o gira até a posição que considera adequada e o deixa ali. Isso é possível porque a velocidade do carro solar é pouco alterada durante as corridas das quais ele participa. O motor do carro também chama a atenção, já que é elétrico e tem o tamanho de uma bola de basquete, sendo muito menor do que o dos carros comuns. Ah! E câmeras substituem seus espelhos retrovisores em uma corrida!

Por falar nisso... Está curioso para saber como o carro solar brasileiro se sai nas pistas? Bom, em maio deste ano, ele participou da Phaethon 2004, uma corrida de carros solares realizada na Grécia. Houve um dia dedicado à competição dentro de um circuito e um rally de 800 quilômetros de extensão, que passou por lugares como Olímpia, Delphos e Atenas. O carro brasileiro ficou em 14º lugar, de um total de 18 participantes, vindos de países como Estados Unidos, Japão e Austrália.

O ano que vem promete mais emoção: a idéia é construir um novo carro solar para participar da maior corrida do mundo dedicada a esses veículos: o World Solar Challenge (Desafio Solar Mundial). “É a mais famosa e mais difícil corrida de carros solares”, conta Vinicius. “São mais de três mil quilômetros, cruzando a Austrália de Norte a Sul, em um percurso plano e reto, com trechos no deserto e até abaixo do nível do mar. Nosso intuito é fazer o carro solar mais veloz de todos os tempos.” Que os adversários estejam preparados!

No novo projeto que está sendo desenvolvido, saem as duas pessoas sentadas e fica apenas uma deitada. O carro se torna menos largo, alto e comprido. Fica ainda mais leve. E promete voar baixo: o objetivo é que ele tenha velocidade média de mais de 80 quilômetros por hora e alcance picos de 170 quilômetros por hora. Só para dar uma idéia, hoje, a velocidade máxima que um carro solar atinge é de cerca de 160 quilômetros por hora.


A caixa postal de Charles Darwin
Correspondência do criador de uma das teorias mais revolucionárias da ciência está na internet


A ilustração mostra o jovem Darwin a bordo do Beagle tomando notas das observações que fez durante a viagem (reprodução / Ciência Hoje na Escola , volume 9).

Se havia alguém que ia constantemente à casa do cientista inglês Charles Darwin, essa pessoa era o carteiro. Ao menos essa é a impressão que fica ao sabermos que o pesquisador que inventou a teoria da seleção natural, uma das mais importantes da história da ciência, correspondeu-se com quase duas mil pessoas ao longo de seus 73 anos de vida.

Porém, se isso já é interessante, mais ainda é saber que cerca de cinco mil cartas recebidas e enviadas por Charles Darwin estão na internet. No endereço www.darwinproject.ac.uk , a correspondência de um dos maiores cientistas de todos os tempos encontra-se disponível, em inglês, para quem quiser lê-la. Se você, porém, não sabe falar essa língua, não se preocupe: a CHC vasculhou os registros e encontrou relatos de Darwin feitos na infância, durante a viagem pelo mundo que o ajudou a criar a famosa teoria da seleção natural e até algumas que falam... do Brasil!

Você sabia, por exemplo, que Charles Darwin não era muito fã de um banho? Pois é o que revela uma carta escrita por ele, do alto de seus treze anos, a um amigo. Nela, o então menino revela que sua irmã Caroline lhe interrogou sobre sua falta de asseio. A menina quis saber, primeiro, se o irmão se lavava todo dia. Diante da resposta negativa, ela quis saber com que freqüência Darwin via água. Só uma vez por semana, disse o garoto, que acrescentou ainda que não lavava os pés todos os dias, não.

Caroline o repreendeu e Darwin disse que iria começar a lavar, então, o pescoço e os ombros. A irmã, claro, afirmou que era melhor que ele se lavasse por completo, mas quem disse que o garoto aceitou a sugestão? Jurou que não o faria, ainda mais porque ele não conseguia entender tanta preocupação com higiene já que, na escola, só tinha de lavar os pés uma vez por mês, o que, até mesmo na sua opinião, era asqueroso. Resultado da discussão? Caroline jurou que não sentava mais perto de Darwin por conta do cheirinho de falta de banho...

Se o garoto cresceu e mudou de hábitos, não dá para afirmar, ao menos pelas cartas que pesquisamos. O certo, porém, é que Darwin, aos 22 anos, quase não embarcou na viagem que mudaria sua vida: a realizada pelo Beagle , navio que partiu da Inglaterra no final de 1831, com destino à América do Sul. Nessa expedição, Darwin trabalhou como naturalista, tendo a função de observar e estudar as características geológicas e naturais dos locais visitados.

Luta pela sobrevivência

Charles Darwin aos 51 anos, logo após ter publicado o livro A origem das espécies, em que apresentou a teoria da evolução por seleção natural.

A partir de tudo o que viu durante a trajetória do Beagle , o jovem inglês supôs que os seres vivos se modificavam e que se adaptavam ao ambiente em que viviam. Esses dois fatos o auxiliaram a chegar, anos depois, à conclusão de que os seres vivos lutam pela sobrevivência e o vencedor é a espécie melhor adaptada ao ambiente, a idéia base da teoria da evolução pela seleção natural.

Mas por que Darwin quase não foi nessa viagem que seria tão importante na sua vida? Por causa do pai, Robert. Ele listou dez motivos para o filho não ir. Entre eles, afirmou que provavelmente já haviam oferecido o posto de naturalista doBeagle para outras pessoas e o fato de elas não terem aceitado a oferta indicava que havia algum sério problema com o navio ou com a expedição.

Disse ainda que uma viagem como aquela era uma perda de tempo e até algo pouco respeitável para alguém que, como Darwin, estava estudando para se tornar sacerdote. Além disso, como o jovem já havia abandonado a faculdade de medicina, seu pai acreditava que viajar como naturalista significava novamente uma mudança de carreira, o que ele não via com bons olhos.

Robert Darwin, porém, não disse um “não” definitivo. Em vez disso, sugeriu que Darwin pedisse a opinião do pai de sua futura esposa, Emma. E não é que Josiah Wedgwood foi favorável à viagem? Em uma carta, ele rebate cada um dos argumentados dados por Robert e diz: “não vejo outra forma de jogar mais tempo fora do que ficar em casa”. Assim sendo, Darwin acabou embarcando no Beagle , chegando até mesmo ao Brasil, onde visitou lugares como Fernando de Noronha, Bahia e Rio de Janeiro. E sabe o que ele disse sobre o nosso país?

“Ninguém pode imaginar nada mais bonito do que a antiga cidade da Bahia”, disse, referindo-se, na verdade, a Salvador. “É uma das mais magníficas vistas do Brasil”, completou. Em meio à correspondência de Darwin, aliás, é possível encontrar algumas, escritas durante sua passagem pelo Rio de Janeiro, em que se lê, no cabeçalho: Baía de Botafogo. Em uma delas, ele escreve: “é muito interessante ver a maneira como vivem os brasileiros. Florestas, flores e pássaros, eu os vi em grande perfeição, e o prazer de observá-lo é infinito.”

Ler as cartas de Darwin é viajar no tempo e conhecer um pouco mais sobre o pensamento e o jeito de ser de um dos cientistas mais famosos de todos os tempos. Fica a sugestão, então, para que, no futuro, a correspondência do pesquisador possa ser lida em diferentes idiomas. Afinal, esse é um tesouro para toda a humanidade.

Esqueleto Humano

O esqueleto tem como finalidade primária sustentar o organismo. O sistema locomotor é constituído por músculos e ossos, e é ele o responsável pela execução da locomoção. Os ossos são classificados de acordo com as suas dimensões, são irregulares, chatos e longos, no corpo humano há mais de 200 ossos.

Através de juntas ou articulações os ossos ligam-se uns aos outros. Além de prenderem os ossos uns aos outros, as articulações permitem os movimentos do corpo.

Juntamente com os ossos, as cartilagens formam o esqueleto. As superfícies dos ossos, na região em que eles se articulam, devem ser lisas, para impedir maior desgaste, e por isso são revestidas por cartilagem.

O esqueleto humano é dividido em apendicular, zonal e axial. O zonal inclui a cintura escapular (ombros) e pélvica (quadris); o axial compreende o crânio, a coluna vertebral, as costelas e o externo; o apendicular inclui os membros superiores e inferiores.



Os Músculos

Os movimentos do corpo são de responsabilidade dos músculos. São constituídos por tecido muscular, que pode ser de três tipos: liso, estriado esquelético e estriado cardíaco. O liso é formado por células musculares lisas e constitui os músculos lisos, cuja contração é lenta e involuntária.

O muscular esquelético é formado por células musculares esqueléticas, que formam os músculos esqueléticos, cuja contração é rápida e voluntária.

O estriado cardíaco é formado por células que formam a musculatura do coração, cuja contração é rápida e involuntária. Os movimentos voluntários são realizados pela musculatura estriada esquelética.

Os músculos esqueléticos se contraem antagonicamente: quando um se contrai, o seu oposto relaxa, resultando nos movimentos. Os músculos se prendem aos ossos por meio de tendões.

Dessalinização



Shevchenko BN350 desalination unit situated on the shore of the Caspian Sea.

Dessalinização refere-se a vários processos físico-químicos de retirada de excesso de sal e outros minerais da água. De modo geral, refere-se a retirada de sais e outros minerais da água ou do solo[1] [2][3].

A dessalinização d'água é muito utilizada em regiões onde a água doce é escassa ou de difícil acesso, como no Oriente Médio e no Caribe, em navios transatlânticos e submarinos. A água doce obtida é utilizada para consumo humano ou irrigação. Algumas vezes o processo produz sal de cozinha como subproduto.


As grandes reservas de energias existentes em muitos países do Oriente Médio juntamente com sua escassez de água levou a construção de grandes plantas de dessalinização nesta região. Nos meados de 2007, o Oriente Médio produzia cerca de ¾ de toda água dessalinizada do Mundo[4]. No mundo inteiro, há 13.800 plantas de dessalinização que produzem no total mais de 45,5 bilhões de litros de água por dia de acordo com a International Desalination Association[5].
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Plantas de Dessalinização no Mundo

A maior planta de dessalinização do Mundo é a Jebel Ali - Phase 2 nos Emirados Árabes Unidos. Utiliza o processo de destilação em multi-estágios para produzir 300 milhões de metros cúbicos de água por ano (cerca de 9.460 litros por segundo)[6]. Nos Estados Unidos, a maior planta de desalinização está em Tampa Bay, Florida, e começou produzindo 95.000 m³ de água por dia em dezembro de 2007.[7]. A okabta de dessalinização de Tampa Bay tem atualmente só 12% de produção da planta de Jebel Ali .

[editar]Processos de Dessalinização

No planeta Terra, as águas cobrem 3/4 da superfície, mas cerca de 97,2 % destas são salgadas, isto é, apresentam um total de sólidos dissolvidos (TSD) que as tornam impróprias para consumo humano ou irrigação.

Na natureza, a dessalinização é um processo contínuo e natural, alimentador do Ciclo Hidrológico, que se comporta como um sistema físico, fechado, seqüencial e dinâmico. Devido à ação da energia solar, ocorre a evaporação de um grande volume de água dos oceanos, dos mares e dos continentes. Os sais permanecem na solução e os vapores, por condensação, vão formar as nuvens, as quais originam as chuvas e outras formas de precipitação. Esta água doce, por gravidade, volta aos oceanos e mares, alimentando os rios, os lagos, as lagoas, que, devido à dinâmica do processo, reassimilam uma nova carga salina e, assim, todo o ciclo continua. Por necessidade de sobrevivência, o homem copiou a Natureza e desenvolveu métodos e técnicas de dessalinização das águas com elevado conteúdo salino para obter água doce.

O principal problema das tecnologias de dessalinização é conseguir diminuir o custo final da água doce, para que esta possa estar disponível em quantidades suficientes até nas regiões onde é escassa.

A dessalinização em grande escala, tipicamente, consome grande quantidade de energia e depende de plantas de produção caras e específicas. Portanto, é sempre mais cara, em relação a água doce de rios ou subterrânea.

Há vários métodos conhecidos para se fazer a conversão, mas apenas dois deles representam 88% da dessalinização global: a osmose inversa e a destilação multiestágios[8].

  • Dessalinização térmica: Quando a água salgada é evaporada artificialmente e depois condensada. Esse processo separa a água e o sal, pois este não é carregado no processo de evaporação. Isto ocorre na natureza, pois sempre que a água do mar evapora, os sais permanecem e a água das nuvens não é salgada.
  • Congelamento: Outro processo envolve o congelamento da água, pois somente a água pode ser congelada (os sais não congelam junto). O processo é basicamente a extração de sais mineirais da água através do congelamento. São repetidos inúmeras vezes tal processo para que se consiga água destilada. O processo pode ser feito em grande escala, mas é muito caro, portanto é testado e melhorado apenas em laboratórios, para assim ser barateado. O que se pode fazer é descongelar a água das calotas polares, mas esta não é ainda uma boa solução, pois há o alto custo do descongelamento a se levar em conta.
  • Destilação multiestágios: Utiliza-se vapor a alta temperatura para fazer a água do mar entrar em ebulição. São multiestágios pois a água passa por diversas células de ebulição-condensação, garantindo um elevado grau de pureza. Neste processo, a própria água do mar é usada como condensador da água que é evaporada.
  • Destilação por forno solar: o forno solar tem como função concentrar os raios solares numa zona especifica, graças a um espelho parabolico. Dessa forma, o recipiente que contém a agua a destilar pode chegar a temperaturas maiores que normalmente.

Governo cria o Biênio Brasileiro do Saneamento Básico


Decreto do presidente Lula determina criação de grupo de trabalho do Plano Nacional de Saneamento Básico

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou no último dia 18 o decreto nº 6.942, que institui o Biênio Brasileiro do Saneamento Básico (2009-2010) e o Grupo de Trabalho Interinstitucional para coordenar a elaboração do Plano Nacional de Saneamento Básico.

O secretário Nacional de Saneamento Ambiental, Leodegar da Cunha Tiscoski, afirma que o Biênio irá intensificar a formulação e implementação de políticas, programas e projetos relativos ao saneamento básico. A finalidade é garantir a universalização dos serviços e o alcance dos objetivos estabelecidos em convenções, acordos e resoluções a que o Brasil tenha aderido, assim como consolidar o processo de elaboração do Plano Nacional de Saneamento Básico, conforme determina a Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007.

Com o decreto, publicado no Diário Oficial desta quarta-feira (19), foi instituído o Grupo de Trabalho Interinstitucional do Plano Nacional de Saneamento Básico - GTI-PLANSAB, de caráter temporário, incumbido de coordenar a elaboração e promover a divulgação do Plano. O GTI ainda tem as incumbências de elaborar, até março de 2010, o diagnóstico da situação dos serviços de saneamento básico no Brasil, que orientará a definição dos objetivos e metas do PLANSAB.

Tiscoski esclarece que o planejamento, a execução e a coordenação do processo de elaboração do Plano serão realizados de forma transparente e participativa, mediante a realização de seminários regionais, audiências e consultas públicas, ouvindo os Conselhos Nacionais de Saúde, Recursos Hídricos e Meio Ambiente. Até maio de 2010, será elaborada a versão consolidada do Plano Nacional de Saneamento Básico e submetida à apreciação consultiva do Conselho das Cidades - ConCidades, do Ministério das Cidades, e a seguir ao Ministro.

O secretário lembra que o ministério das Cidades tem trabalhado no sentido de estimular a criação de planos municipais de saneamento. “Os planos municipais serão fundamentais na aplicação de recursos no futuro”, conclui.

O GTI-PLANSAB será integrado por representantes dos órgãos e instituições a seguir relacionados: Ministério das Cidades (coordenação), Casa Civil da Presidência da República, Ministério da Fazenda, Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão, Ministério da Integração Nacional, Ministério do Meio Ambiente, Ministério do Turismo, Ministério da Saúde, Caixa Econômica Federal, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, Fundação Nacional de Saúde, Agência Nacional de Águas – ANA, Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba CODEVASF, e ConCidades.

O GTI-PLANSAB poderá convidar especialistas, pesquisadores e representantes de órgãos e entidades públicas ou privadas para apoiar a execução dos trabalhos.

O Plano Nacional de Saneamento Básico definirá ações e medidas que visem ao alcance das metas de universalização do saneamento básico, integração de políticas, cooperação federativa, melhoria da gestão dos serviços de saneamento, e controle social.
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FONTE : (Envolverde/Ministério das Cidades )

Saneamento



Rua sem esgoto
(foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
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Saneamento básico é a atividade econômica voltada ao abastecimento de água potável, ao manejo das águas pluviais, à coleta e tratamento deesgoto, à limpeza urbana, ao manejo do resíduo sólido e controle de pragas e qualquer tipo de agente patogênico, visando a saúde das comunidades. Trata-se de uma especialidade estudada nos cursos de Engenharia Sanitária, de Engenharia Ambiental e de Tecnologia em Saneamento Ambiental.

Trata-se de serviços que podem ser prestados por empresas públicas ou, em regime de concessão, por empresas privadas, sendo esses serviços considerados essenciais, tendo em vista a necessidade imperiosa desse por parte da população, além da importância para a saúde de toda a sociedade e para o meio ambiente.

O saneamento básico é invariavelmente uma atividade econômica monopolista em todos os países do mundo, já que seu monopólio é um poder típico do Estado, sendo que este pode delegar à empresas o direito de explorar estes serviços através das chamadas concessões de serviços públicos. Tendo em vista a dificuldade física e prática em se assentar duas ou três redes de água e/ou esgotos de empresas diferentes no equipamento urbano, geralmente, apenas uma empresa, seja pública ou privada, realiza e explora econômicamente esse serviço.

O setor de saneamento básico também se caracteriza por necessidade de um elevado investimento em obras e constantes melhoramentos, sendo que os resultados destes investimentos, na forma de receitas e lucros, são de longa maturação.

Água


Um pingo de água
A hidrosfera, o conjunto de locais onde a água fica na Terra, permite a existência de vida e influi no equilíbrio do ecossistema.

A água (quimicamente podendo ser designada por: hidróxido de hidrogênio, monóxido de di-hidrogênio ou ainda protóxido de hidrogênio) é uma substância que, nas Condições Normais de Temperatura e Pressão (0 °C; 1 atm), encontra-se em seu ponto de fusão. Em condições ambientes (25 °C; 1 atm) encontra-se no estado líquido, visualmente incolor (em pequenas quantidades), inodora e insípida, essencial a todas as formas de vida conhecidas.

A água possui fórmula química H2O, sendo dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio ligados por meio de ligações químicas. É uma substância abundante na Terra, cobrindo cerca de três quartos da superfície do planeta, sendo encontrada principalmente nos oceanos,calotas polares, na atmosfera sob a forma de nuvens, nos continentes em rios, lagos, glaciares, aquíferos e em todos os seres vivos.[1]


A água é o constituinte mais característico da Terra, essencial para a existência da vida, e é um recurso natural de valor inestimável.[editar]
Importância da água

Formas de economizar a água

Há várias medidas para economizar água, sendo elas:

  • Tomar duchas rápidas ao invés de banhos demorados ou de imersão.
  • Manter a torneira fechada enquanto se lava o corpo, o cabelo, a louça ou escovar os dentes.
  • Colocar uma garrafa com areia no autoclismo ou descarga ou adquirir um autoclismo com duas hipóteses de descarga.
  • Não poluir os rios, protegendo assim este recurso essencial à vida.Nunca polua, sua vida depende disso!
  • Não lavar calçadas com mangueira... utilize vassoura.

[editar]Função biológica da água

A água possui muitas propriedades incomuns que são críticas para a vida: é um bom solvente e possui alta tensão superficial (0,07198 N m−1 a 25 °C). A água pura tem sua maiordensidade a 3,984 °C (999,972 kg/m³) e tem valores de densidade menor ao arrefecer que ao aquecer. Por ser uma substância estável na atmosfera, desempenha um papel importante como absorvente da radiação infravermelha, crucial no efeito estufa da atmosfera. A água também possui um calor específico peculiarmente alto (75,327 J mol−1 K−1 a 25 °C), que desempenha um grande papel na regulação do clima global.

A água dissolve vários tipos de substâncias polares e iónicas, como vários sais e açúcares, facilitando na interação química entre as diferentes substâncias fora e dentro dos organismos vivos (metabolismos complexos).

Apesar disso, algumas substâncias não se misturam bem com a água, entre elas os óleos, podendo ser classificadas como insolúveis e, em alguns casos, hidrofóbicas. As membranas celulares, compostas por lipídios e proteínas, levam vantagem das propriedades hidrofóbicas para controlar as interações entre os seus conteúdos e o meio externo.

[editar]Propriedades físicas e químicas

Crystal Clear app xmag.pngVer artigo principal: Água (substância)
Água (H2O)
Water molecule 3D.svg
Nome IUPACÁgua
Outros nomesÁcido hidroxílico
Hidróxido de hidrogênio
Óxido de hidrogênio
Propriedades
Fórmula molecularH2O
Densidade1000 kg·m3, líquida (4 °C)
917 kg·m3, sólida
Ponto de fusão

0 °C, 32 °F (273,15 K)[2]

Ponto de ebulição

100 °C, 212 °F (373,15 K)[2]

Excepto onde denotado, os dados referem-se a
materiais sob condições PTN
Referências e avisos gerais sobre esta caixa

Uma característica incomum da água é a sua dilatação anômala. Ela se contrai com a queda de temperatura, mas a partir de 4 °Ccomeça a se expandir, voltando a se contrair após sua solidificação. Isso explica porque a água congela primeiro na superfície, pois a água que atinge a temperatura de 0 °C se torna menos densa que a água a 4 °C, consequentemente ficando na superfície. Esse fenômeno também é importante para a manutenção da vida nas águas frias, pois faz com que a água a 4 °C fique no fundo e mantenha mais aquecidas as criaturas que ali vivem.

Cerca de dois terços da superfície da Terra está coberta por água, 97,2% dos quais contêm os cinco oceanos. O aglomerado de gelodo Antártico contém cerca de 90% de toda a água potável existente no planeta (região inferior do globo). A água em forma de vaporpode ser vista nas nuvens, contribuindo para o albedo da Terra.

[editar]As fases da água

A água pode ser encontrada na natureza sob a forma sólida, líquida e vapor. Este último, pode ser encontrado na atmosfera, proveniente da evaporação de mares, rios e lagos.

A água pode mudar de estado físico como, por exemplo, ir do estado sólido para o líquido. Um exemplo disso é quando deixamos o gelo (estado sólido da água) fora da geladeira e ele derrete passando a líquido.

A mudança de estado sólido para líquido recebe o nome de fusão, enquanto que a do estado líquido para o sólido de solidificação. Do estado líquido para a forma vapor, temos o fenômeno de vaporização e, da forma de vapor para a líquida, de condensação ouliquefação.

A evaporação da água no seu ciclo natural ocorre à temperatura ambiente e é lenta.

O ponto de ebulição da água em recipientes abertos, está relacionado à pressão atmosférica.

[editar]Água fornecida para abastecimento humano

Água em estado sólido flutua na água em estado líquido.

A água canalizada pode ter várias origens. Normalmente provém de águas subterrâneas ou superficiais, que são captadas em estações de tratamento, tratadas (coagulação, floculação, decantação, filtração com posterior cloração) e canalizadas para distribuição.

  • Água mineral

Água mineral é um tipo de água considerada própria para o consumo humano, pois possui um nível relativamente constante de sais minerais e outros compostos benéficos à saúde.

  • Água de mina

Recebe esta denominação a água que deriva de uma formação subterrânea, da qual a água corre naturalmente para a superfície terrestre. As águas de nascente fazem parte deste grupo de águas engarrafadas.

  • Água purificada

Água subterrânea ou de superfície previamente tratada para se adequar na íntegra ao consumo humano.

  • Água artesiana

Água que vem de poços profundos e que é aproveitada para consumo.

  • Água gaseificada naturalmente

Água que não sofre adição de dióxido de carbono, ou seja é retirada da sua fonte naturalmente com dióxido de carbono. São raras as fontes com água gaseificada naturalmente. Esta água é excelente para o trato digestivo como um todo.

  • Água gaseificada

Água que sofre um tratamento e adicionamento de dióxido de carbono. No fim do seu tratamento terá a mesma quantidade de dióxido de carbono que teria na fonte donde foi extraída.

  • Conteúdo mineral

De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) e segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), não existem directrizes indicando a recomendação de concentrações mínimas nas águas engarrafadas ditas medicinais.

[editar]Distribuição na Terra

Na Terra há cerca de 1 360 000 000 km³ de água que se distribuem da seguinte forma:

[editar]Segurança e saúde

71 % - Н2O

A água da torneira pode ser contaminada por substâncias químicas tóxicas ou por microorganismos prejudiciais à saúde pública. Mesmo algumas substâncias, consideradas indispensáveis ao consumo, podem ser tóxicas se estiverem em excesso, é o caso do flúor, que pode causar a fluorose. Pode ocorrer excesso de concentração cloro, flúor ou outras substâncias utilizadas no tratamento. No entanto, devido às baixas dosagens utilizadas no tratamento e ao controle do processo de tratamento esse tipo de ocorrência tende a ser pequeno.

As formas mais comuns de contaminação ocorrem em decorrência da presença de poluentes despejados nos mananciais ou de microorganismos. Esse tipo de contaminação é mais freqüente em localidades que não possuem tratamento de água, mas em alguns casos, podem ocorrer mesmo em água tratada, devido a falhas no processo de abastecimento ou pela presença de poluentes que não possam ser removidos pelo processo de tratamento normal.

Em muitos casos os contaminantes podem estar presentes mesmo em águas minerais engarrafadas. As fontes de águas minerais podem encontrar-se em regiões sujeitas à presença de poluentes que se infiltram no lençol freático e mesmo após a filtração das rochas podem ainda estar presentes no ponto de coleta.

Entre os contaminantes, podem ser encontradas, bactérias, protozoárioss e fungos patogênicos, toxinas produzidas por algas ou por decomposição de animais ou resíduos (chorume) como os nitratos. Além disso, toda sorte de compostos químicos que são agressivos à vida, decorrentes de despejos industriais, podem ocorrer, tais como fenóis, compostos clorados utilizado na indústria papeleira,hidrocarbonetos presentes em solventes e tintas e muitos outros. Enfim também podem ser encontrados Metais pesados dissolvidos na água, formando íons como crômio(VI), que são altamente cancerígenos e compostos de chumbo e de mercúrio, que podem provocar diversos tipos de doenças.

[editar]Consumo de água engarrafada e impactos ambientais

  • É consumida uma média de 15 litros de água engarrafada por pessoa, anualmente.
  • Os europeus são os principais consumidores de água engarrafada, consumindo metade da água engarrafada de todo o mundo, tendo uma média de 85 litros por pessoa em um ano.
  • Os mercados de água engarrafada mais promissores estão na Ásia e Oceania, que tiveram um crescimento anual de 15% no período de 1999-2001.

Por estes motivos, pode afirmar-se que o consumo de água engarrafada está a crescer em todo o mundo, pelo menos nos últimos trinta anos. Atualmente, é considerado como sendo o setor mais dinâmico e um dos mais lucrativos de toda a indústria de alimentos e bebidas, pois o consumo deste tipo de água aumenta cerca de 12% em cada ano.

Este aumento só se justifica pelo receio que a maior parte da população tem em consumir água da torneira, pois a água engarrafada custa muito mais caro do que o consumo da água da torneira.

Estatísticas
  • A utilização média diária de água em Portugal é de cerca de 100 litros por habitante.
  • A utilização média diária de água no Brasil, assim como nos Estados Unidos e Argentina, é de cerca de 150 litros por habitante.
  • Todos os anos 1,5 milhões de pessoas morrem por falta de água, 90% das quais crianças com menos de 5 anos de idade.
  • Todos os anos 10 milhões de pessoas morrem, metade com menos de 18 anos, com doenças que não existiriam se a água fosse ministrada.
  • Prevê-se que muito em breve, a falta de água seja motivo de inúmeros conflitos e guerras entre nações.
  • O mercado de água engarrafada no mundo representa um volume de 89 bilhões de litros e está estimado em um valor de 25 bilhões de euros.
  • 75% do mercado é dominado por produtores e empresas locais.
  • Mais de metade (59%) da água engarrafada bebida no mundo é água purificada, os restantes (41%) consomem água de mina ou mineral.
  • Enquanto que a água engarrafada se origina em fontes protegidas, como por exemplo aquíferos no subsolo e nascentes, a água de torneira vem sobretudo de rios e lagos.

No Brasil é comum a água de torneira ser extraída do subsolo, sendo que, em algumas cidades, a água de torneira tem características de água mineral. A maioria das cidades envolvidas por grandes aquíferos, tais como o Aqüífero Guarani, contam com este privilégio.

[editar]Embalagens de plástico

O plástico tem como matéria-prima o petróleo e o gás natural, dois recursos não renováveis. Para além disso, são usadas mais de 1,5 milhões de toneladas de plástico só para fabricar garrafas de água.

Quando as garrafas de plástico não são recicladas, podem ir para aterros sanitários. O mundo está assim cheio de aterros sanitários, e, como as garrafas de plástico se decompõe a velocidade muito baixas, permanecerão nos aterros por muitas centenas de anos. Atualmente o processo de reciclagem de resíduos movimenta uma grande indústria, evitando que este problema se acentue.

[editar]Transporte e o problema ambiental

Um quarto da água engarrafada em todo o mundo é consumida fora do país de origem. Cujo transporte geralmente se dá por caminhões e veículos de combustão interna através de rodovias. Esse tipo de transporte agrava o problema das emissões de dióxido de carbono. Os gases emitidos são os mesmos responsáveis pelo aquecimento global e os gases de estufa (responsáveis pelo efeito estufa). Ainda assim, cerca de 75% da água produzida é consumida à escala regional, limitando estes emissões de gases poluentes.

[editar]Corpo humano

Todas as formas conhecidas de vida precisam de água. Os humanos consomem "água de beber" (água potável, ou seja, água compatível com as características de nosso corpo).

No corpo humano a água é o principal constituinte (entre 70% a 75%) e sua quantidade depende de vários fatores estabelecidos durante a vida do indivíduo, entre eles a idade, o sexo, a massa muscular, o aumento ou perda de peso, o tecido adiposo, e até mesmo a gravidez ou lactação.[3]

É componente essencial para o bom funcionamento geral do organismo, ajudando em algumas funções vitais, tais como o controle de temperatura do corpo, por exemplo.

[editar]Religião e filosofia

A água é considerada como purificadora na maioria das religiões, incluindo o Hinduísmo, Cristianismo, Judaísmo, Islamismo, Xintoísmo e Wicca. O exemplo do batismo nas igrejas cristãs é praticado com água, simbolizando o nascimento de um novo ser, purificado com remissão dos pecados.

Seguindo um princípio semelhante, em outras religiões, incluindo o Judaísmo e o Islamismo, é ministrado aos mortos um banho de água purificada, simbolizando a passagem para a novavida espiritual eterna. Ainda no Islão, os fiéis apenas podem praticar as cinco orações diárias após a lavagem do corpo com água limpa, no ritual de ablução denominado "wudu". No Xintoísmo e na Wicca, a água é usada em quase todos os rituais de limpeza dos praticantes. Na Nova Versão Internacional da Bíblia, o termo "água" é mencionado 442 vezes.

Na mitologia Celta, Sulis é a deusa das nascentes termais. No Hinduísmo, o rio Ganges é personificado como uma deusa, enquanto que Sarasvati é referida como a deusa dos Vedas. A água é também um dos "tatvas" (5 elementos básicos da natureza hindús, onde se incluem o fogo, a terra, o akasha e o ar). Em outras tradições, deuses e deusas são mencionados como patronos locais de nascentes, rios ou lagos, como no exemplo da mitologia grega e romana, onde Peneus era o deus do rio. Na religião Wicca a água é tida como um dos símbolos da Grande-Deusa, assim como o cálice e o caldeirão.

O antigo filósofo grego Empédocles, defendia que a água era um dos quatro elementos da natureza básicos, em conjunto com o fogo, terra e ar, sendo respeitada como a substância básica do Universo, denominada ylem.

Nas antigas tradições chinesas, a água era um dos cinco elementos, em conjunto com a terra, o fogo, a madeira e o metal.

Nas religiões neopagãs, como é o caso da Wicca, também existe a crença na existência de cinco elementos constituintes do Universo, sendo eles: o fogo, o ar, a água e a terra e oakasha(a manifestação da energia divina).

[editar]Poluição ou contaminação da água

A poluição da água indica que um ou mais de seus usos foram prejudicados, podendo atingir o homem de forma direta, pois ela é usada por este para ser bebida, lavar-se, lavar roupas e utensílios e, principalmente, para sua alimentação e dos animais domésticos. Além disso, abastece nossas cidades, sendo também utilizada nas indústrias e na irrigação de plantações. Por isso, a água deve ter aspecto limpo, pureza de gosto e estar isenta de microorganismos patogênicos, o que é conseguido através do seu tratamento, desde da retirada dos rios até a chegada nas residências urbanas ou rurais. A água de um rio é considerada de boa qualidade quando apresenta menos de mil coliformes fecais e menos de dez microorganismos patogênicos por litro (como aqueles causadores de verminoses, cólera, esquistossomose, febre tifóide, hepatite, leptospirose, poliomielite). Portanto, para a água se manter nessas condições, deve-se evitar sua contaminação por resíduos, sejam eles agrícolas (de natureza química ou orgânica), esgotos, resíduos industriais, resíduos ou sedimentos vindos da erosão.

Sobre a contaminação agrícola temos, no primeiro caso, os resíduos do uso de agrotóxicos (comum na agropecuária), que provêm de uma prática muitas vezes desnecessária ou intensiva nos campos, enviando grandes quantidades de substâncias tóxicas para os rios através das chuvas, o mesmo ocorrendo com a eliminação do esterco de animais criados em pastagens. No segundo caso, há o uso de adubos, muitas vezes exagerado, que acabam por ser carregados pelas chuvas aos rios locais, acarretando no aumento de nutrientes nestes pontos; isso propicia a ocorrência de uma explosão de bactérias decompositoras que consomem oxigênio, contribuindo ainda para diminuir a concentração do mesmo na água, produzindo sulfeto de hidrogênio, um gás de cheiro muito forte que, em grandes quantidades, é tóxico. Isso também afetaria as formas superiores de vida animal e vegetal, que utilizam o oxigênio na respiração, além das bactérias aeróbicas, que seriam impedidas de decompor a matéria orgânica sem deixar odores nocivos através do consumo de oxigênio.

Os resíduos gerados pelas indústrias, cidades e atividades agrícolas podem ser sólidos ou líquidos, tendo um potencial de poluição muito grande. Os resíduos gerados pelas cidades, como resíduos, entulhos e produtos tóxicos são carreados para os rios com a ajuda das chuvas. Os resíduos líquidos pode carregar poluentes orgânicos (que são mais fáceis de ser controlados do que os inorgânicos, quando em pequena quantidade). As indústrias produzem grande quantidade de resíduos em seus processos, sendo uma parte retida pelas instalações de tratamento da própria indústria, que retêm tanto resíduos sólidos quanto líquidos, e a outra parte despejada no ambiente. No processo de tratamento dos resíduos também é produzido outro resíduo chamado "chorume", líquido que precisa novamente de tratamento e controle. As cidades podem ser ainda poluídas pelas enxurradas, pelo resíduos e pelo esgoto.

Enfim, a poluição das águas pode aparecer de vários modos, incluindo a poluição térmica, que é a descarga de efluentes a altas temperaturas, poluição física, que é a descarga de material em suspensão, poluição biológica, que é a descarga de bactérias patogênicas e vírus, e poluição química, que pode ocorrer por deficiência de oxigênio, toxidez e eutrofização.

A eutrofização é causada por processos de decomposição que fazem aumentar o conteúdo de nutrientes, aumentando a produtividade biológica, permitindo periódicas proliferações dealgas, que tornam a água turva e com isso podem causar deficiência de oxigênio pelo seu apodrecimento, aumentando sua toxidez para os organismos que nela vivem (como os peixes, que aparecem mortos junto a espumas tóxicas).

A poluição de águas nos países ricos é resultado da maneira como a sociedade consumista está organizada para produzir e desfrutar de sua riqueza, progresso material e bem-estar. Já nos países pobres, a poluição é resultado da pobreza e da ausência de educação de seus habitantes, que, assim, não têm base para exigir os seus direitos de cidadãos, o que só tende a prejudicá-los, pois esta omissão na reivindicação de seus direitos leva à impunidade às indústrias, que poluem cada vez mais, e aos governantes, que também se aproveitam da ausência da educação do povo e, em geral, fecham os olhos para a questão, como se tal poluição não atingisse também a eles. A Educação Ambiental vem justamente resgatar a cidadania para que o povo tome consciência da necessidade da preservação do meio ambiente, que influi diretamente na manutenção da sua qualidade de vida.

Quanto melhor é a água de um rio, ou seja, quanto mais esforços forem feitos no sentido de que ela seja preservada (tendo como instrumento principal de conscientização da população aEducação Ambiental), melhor e mais barato será o tratamento desta e, com isso, a população só terá a ganhar. Novas técnicas vem sendo desenvolvidas para permitir a reutilização da água no abastecimento público.